Vândalos arrebentam escola em Guaianases
terça-feira, 27 de setembro de 2011Pela terceira vez este ano, a Escola Estadual Guerra Junqueira, na Cohab Juscelino, em guia de Guaianases, na Zona Leste de São Paulo, sofreu com a ação de vândalos e pichadores. Os ataques ocorrem aos finais de semana, quando não há funcionário no local. Na última segunda-feira, os professores encontraram carteiras quebradas, salas depredadas e banheiros arrebentados. As turmas foram escalonadas temporariamente e parte dos 900 alunos ficou sem aula.
Um muro lateral da escola fica em frente a uma pequena favela e a população usa uma abertura nele para cortar caminho. Não há portão e o acesso ao terreno da Guerra Junqueira é livre. “O pior mesmo é a absoluta falta de segurança. Entra quem quer, a hora que quer”, disse Cláudia Aparecida Faustino, de 40 anos, mãe de uma aluna do 6 ano. Enquanto a equipe do DIÁRIO entrevistava Cláudia, um motoqueiro atravessou o pátio em alta velocidade. “É assim o tempo todo”, diz Cláudia.
Nigelson Borges, de 42 anos, pai de uma aluna também do 6 ano, disse que foi junto com uma comissão de pais até a Diretoria de Ensino da Zona Leste-3 para reclamar da situação e entregar um abaixo-assinado, mas nada foi feito, segundo ele. “Eles até prometeram construir mais um prédio com 16 salas no terreno da escola, conforme o projeto original, mas nada aconteceu ainda. Nem o muro fecharam”, disse.
A pintura feita no mês passado já foi coberta por pichações com alusões a gangues do bairro e a drogas. “É triste ver o que fizeram com as paredes da minha escola”, lamentou Cícero Ramon, de 16 anos, estudante do 8 ano, que foi ao local descobrir quando teria aulas novamente.
Funcionários que pediram para não serem identificados disseram suspeitar que os pichadores e vândalos são alunos da própria Guerra Junqueiro. “Sabemos pela letra e até pelos erros de português quem são eles, mas não podemos fazer nada”, falou um deles.
Crianças que estudam em outra escola jogavam bola na quadra da Guerra Junqueiro. “Eu estudo na JK. Minha mãe não me coloca aqui porque ela diz que é perigoso”, disse Ednaldo Alves da Silva Santos, de 10 anos, aluno da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, próxima dali.
Reforma
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação negou que as aulas sofreram alterações. “As aulas estão ocorrendo normalmente”, disse. A Secretaria afirmou ainda que a escola já está sob reforma e que as obras agora deverão reparar os danos recentes. “A unidade está passando atualmente por uma reforma estrutural do prédio e a empresa responsável já foi notificada para também providenciar os reparos e as substituições dos materiais danificados”, informou a Secretaria, por meio da nota. O investimento na obra é de cerca de R$ 91 mil. “Também foi solicitado o reforço policial”, disse a nota.
Fonte: Diário de S. Paulo
Boa Tarde
Pra saber a verdade porque você não vem pessoalmente saber da verdade?? Muitos alunos falam a mesma lingua ao contrário da dona Maria Helena Tambellini Faustino. Nós alunos estamos sofrendo transtornoscom essa reforma que é só pra enganar e nada se resolve.
Sou aluna da escola Guerra Junqueira e tenho visto de perto a situação da mesma, e o transtorno que é imenso, Com a reforma que a Srª Maria Helena pediu para realizar na escola em período de aula. E pergunto a vocês, o valor de R$90.222.82 não é muito alto só para reformar o forro do telhado e trocar as lâmpadas de 8 salas de aula??? Por favor investiguem o que esta acontecendo nesta escola e quem aprovou esta reforma no valor tão alto! Por que eu vou lutar para ver a mesma em otimo estado. Eu não vou medir esforços p/ descobrir toda a verdade sobre o comentário que um funcionário me relatou. Disse ele que a escola possui 3 andares, com sala de informática, sala de literatura e etc… tendo em vista que a mesma só tem 8 salas sendo terreas e não temos sala de literatura e muito menos sala de informática. Obrigado pela atenção